Environmental Science and Policy Program director Tom Dietz.

O engajamento dos ambientalistas tem conseguido resultados positivos na implantação de políticas verdes por parte dos governantes. Pelo menos é isso que indica um estudo sobre as políticas de emissões de gases de efeito estufa nos 50 Estados americanos, publicado esta semana na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

No estudo, realizado por pesquisadores da Universidade do Estado do Michigan (EUA), foram comparadas as emissões individuais de cada estado americano e quanto tempo deve demorar para que essas emissões voltem a níveis de 1990. O estudo correlacionou esses dados com aumento da população, Produto Interno Bruto, taxa de emprego e a atuação ambiental de congressistas que representam os eleitores do estado, medido pela Liga dos Eleitores Conservacionistas.

A conclusão foi que apesar das pressões impulsionadas pelo aumento da população e poder econômico, o ambientalismo é capaz de influenciar as políticas estaduais de emissões, mesmo que os Estados Unidos não tenham uma política nacional para tratar da questão, de acordo com a conclusão dos autores do estudo.

O artigo cita o caso de Nova Iorque. Esperava-se que o aumento da população no Estado resultasse em uma elevação significativa das emissões de carbono, mas elas caíram graças às políticas que favorecem a proteção ambiental.

“Os regulamentos existentes podem ser aplicados de forma estrita ou menos rigorosa e os programas podem ser perseguidos com entusiasmo ou receberem uma prioridade baixa”, pondera o professor Thomas Dietz (foto), da Universidade de Michigan, um dos autores do artigo. “Mesmo sem políticas e programas formais, a importância de reduzir as emissões pode ser amplamente aceita por indivíduos e organizações e isto resultar em ações que tenham substancial impacto”.

Saiba Mais
Artigo: “Political influences on greenhouse gas emissions from US states,” by Thomas Dietz, Kenneth A. Frank, Cameron Whitley, Jennifer Kelly, and Rachel Kelly. (http://twixar.me/TN5)

Fonte: O Eco
http://twixar.me/1N5